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13.6.09

Simonal e o Caramelo

Ando sensível demais. Então vou ao cinema. Mas é necessário cuidado extremo com o cinema quando se está à flor da pele. Esclarecimento feito, em frente.

Fui ver o filme do Simonal na terça. Amei. E fiquei devastada. Hoje, dando uma geral no Blowg acabei fazendo um comentário sobre o filme. Me atormentou tanto que, mesmo querendo, resolvi não escrever sobre, vou só reproduzir o que comentei por lá, copy & paste sem pudor:

Pois eu resolvi não esperar o DVD. O filme é bem feito, a abertura é linda e no começo tive que me segurar para não cantar e dançar na poltrona.

Mas o filme avança e, nessa história, ninguém é bom moço.

O Arthur da Távola resume bem o que aconteceu: um linchamento. Só que ele não foi linchado pelo que fez (e se tivesse sido, também não justificaria). Ah, foi feio...

Saí do cinema engasgada, com o rosto pegando fogo. Fazia tempo que um filme não me pegava assim. Não tenho vergonha de dizer que me acabei de chorar no banheiro feminino.

Mas Claudio Manoel e companhia, na minha humilde e inútil opinião, estão de parabéns. Não tem floreio. O filme é bem feito e não dá refresco pra ninguém - nem pro espectador.


Bom, depois do vexame na saída do Simonal, quando me chamaram ontem para ver Três Macacos fiquei receosa. Aceitei, mas no fundo torcendo para os ingressos terem acabado. E tinham!

Mas Caramelo ainda tinha disponível. "Mulheres em beirute... será?"

Resumindo: o filme é delicado, despretensioso e não fala nada que a gente já não saiba. E não deixa de ser um alívio ver que gente, no final das contas, feitas certas concessões culturais, é tudo igual. Aqui, em Beirute, Madagascar ou Kyoto. E saí do cinema em paz.

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