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30.9.06

Voo 1907 da Gol

Segundo o Jornal da Noite, da Band, a Infraero acabou de confirmar que a queda do avião da Gol foi consequência da colisão com um jato executivo Legacy.

Bom, para mim experiências negativas com a Gol não são novidades... Para quem não lembra ou não leu, está aqui.

21.9.06

Atualizado

Armazém Literário atualizado. Poema inédito. Vai lá!
Completando 34 anos não quero saber de onde viemos nem para onde vamos. Pouco me importa com quantos paus se faz uma canoa, se quem veio primeiro foi o ovo ou a galinha, pq o céu é azul. Só quero saber uma coisa: onde diabos foram parar os homens bonitinhos, gostosinhos, heteros e disponíveis?!?

Pergunta cru-ci-al. Entonces, fui buscar a resposta com um oráculo de inquestionável sapiência: mamã.

- Ora minha filha, estão no mesmo lugar que os guarda-chuvas e pés de meia perdidos.
- ...

Claro, eu sou uma besta.

Eu e H. Kurtz


Pra comemorar esse aniversário em que o corpitcho está bacaninha, foto da época do manequim 46 (ui!)

17.9.06

Não se espante...

Não se espante...
Não se espante e me desculpe... se estou alheia, se estou cheia, se
não quero saber nem de mim nem de ti.

Não se culpe,
se o dia não amanhecer
se o sol não nascer
para o meu olhar ou para o seu...

só cansei.
de tentar
de buscar


lamento muito
que minha alma sejam frágil
que meu corpo seja frágil
que você se faça em mim

lamento tanto
que o meu pranto
não seja o tanto
que ao esperar

deseja em si

14.9.06

Poema em Linha Reta - Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Sabe quando: o despertador não toca, o leite derrama, a torrada queima, o ônibus não passa, o caixa eletrônico está quebrado, o chefe entra na sua sala no único momento em que você parou de trabalhar e está dando uma puta espreguiçada, a reunião atrasa, o relatório tem um erro gritante que você não viu, o salto quebra, o computador congela e cai um toró na hora de ir embora? E quando chega em casa e descobre que esqueceu a chave no escritório?

É. É assim que eu estou me sentindo.
Ninguém disse que ia ser fácil...

4.9.06

Chove loucamente, gotas grossas, barulhentas. A gata inquieta, como se a água lá fora fosse uma ofensa. Eu gosto. Sempre gostei de chuvas, ventanias e tempestades. Me acalma a alma. Apazigua os pensamentos.

Ouço a Xuxa Preta do Boato. A gata se cansa. E dorme.

Eu insone, imune ao efeito das horas seguidas de vigília. Imune aos encantos de Morfeu.

Penso nos dissabores do dia. Na conversa boa no msn. Na conveniência do identificador de chamadas do celular.

Brasov. Bom, muito bom. Saudades do Levi.

Quando a chuva parar seco os cabelos. Até lá, que ela me engula.

2.9.06

Blog Day

Pryscilla – tirinhas e cartuns maravilhosos.
Cria Minha – dia a dia delicado.
Cep 20.000 - não se nega as origens...
A canção é tudo – poesia daqui e de lá.
Catarro Verde – curto e grosso não... claro e objetivo!

Divirtam-se!