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9.7.09

trecho

A gata olhava Maria. Maria nada dizia. O silêncio era tudo que se precisava saber. Qualquer algo mais era excesso. Desnecessário.

Maria olhava a gata. Olhar vago como seu pensamento, que apenas extensão da imobilidade de seus braços, mãos, pernas.

Silêncio de água parada.

O sofá comportava Maria e a gata. Imóveis. O silêncio, movimento sem eco, era pleno. A sala era plena.

Lá fora a rua com motores e buzinas e passantes tagarelas: tolo algo mais.

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