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28.8.08

Fal Azevedo

(...) Os dias são atravessados, as contas são pagas (mais ou menos), o cão faz seu xixizinho, a janela abre e fecha e ovos são fritos, mas não de verdade. Não de verdade. Não cabe também nenhum clichê, nada do tipo "é um ciclo que se encerra", céus, nós adoramos cliclos, especialmente quando eles se encerram, mas não, não é um ciclo e ah, não se encerra, é vida real, mais real impossível, mais real impossível, cheia de explosões impensadas e de racionalismos, cheia de cores, de notícias espantosas, de medo, de corpos desmembrados, de sonhos que nunca existiram, de gatinhos envenenados, de amigos que vão para o Uruguay, de pores do sol, de conversas idiotas, de cãezinhos que andam de carro com a carinha para fora da janela, de rituais estraçalhados.(...)


Vai lá e lê inteiro. E não é literatura. É realidade pura.

Mas tem literatura também:

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