Naquela volta frustrada de Salvador, enquanto o avião pensava seriamente em dar um mergulho no mar eu, prestes a morrer (tá, era o que eu acreditava na hora) olhava pela janela e só conseguia pensar uma coisa: “Cara, não acredito que eu vou morrer gorda!” Depois minha irmã confessou que olhava pela janela e pensava: “Cara, não acredito que eu não devorei tudo aquilo no jantar pra não engordar!”
No final de tudo, o que pesa, o que fica, é o que não se fez. E foi assim, pensando que poderia ter morrido gorda (pode chamar de fútil, andei) que decidi me separar. Foi bem mais que uma separação: ali, naquele rompimento, eu renasci – e de quebra perdi quase 20 kg e ganhei um belo namorado. Priscila adverte: maridos pústulas engordam e fazem mal a saúde.
E foi ali também que se consolidou minha crença em que jogos, entrelinhas e subtextos são perda de tempo.
Então, para bem ou para mal, vivo, faço e falo.
Recomendo, viu? Garanto que faz bem.
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