Chovo todas as manhãs
A noite meus olhos eclipsam
O ventre sem função ecoa
Solidão, silêncio, solidão
Observo o rasgo de luz no chão do quarto
Assim como eu, razo
O rasgo de luz não mostra o caminho
Não indica direção
Só um talho e nehuma inspiração.
Os caninos furam os lábios
O sangue escorre e comprova
Há vida nesse corpo inerte
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