O beijo de surpresa na escada
O coração em disparada
A mão alvoroçada
Pra nada...
Não se abriu o céu
Chuva que não cai
Não germinou o fruto
Ninhada que não vinga
Tanto amor...
Desabrochou, perfumou...
murchou
O desejo que não cedeu
A palavra que não falou
O silêncio que não calou
A saudade que não cresceu
Desabrochou, perfumou, murchou
Tanto amor...
Não adianta trocar a água
Adubar, regar a terra
Não tem mais broto
Não brota nada.
Lembra meu amor?
Desabrochou, perfumou, murchou
Pra nada
Oi Priscila!
ResponderExcluirEssa poesia é realmente muito!
Coloquei ela no meu blog! Tou adorando ter blog, dá pra por material bom de gente amiga e talentosa assim como você. Tá bom, não disse nada! Mas, pensando bem, essa poesia é danada de triste. Caramba.
Beijão
Graça