Eles estão por toda parte. Nas copas das árvores, nos bueiros, nas esquinas, na contracapa dos livros.
Ouvem nossa respiração, sentem nosso pulso, variam com nossa pressão.
E nós acordamos, vivemos, falamos, pensamos, dormimos e não notamos. Que eles estão por toda parte.
Eles: os imprevistos, os acidentes, os infortúnios, as coincidências. Estão lá, quietinhos, à nossa espera.
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