Minha irmã foi um bebezão branco com enormes e inacreditáveis olhos azuis. Era lindo. Ontem me lembrei, sei lá por que, de um dos momentos mais aterrorizantes que experimentei na infância, relacionados com ela. Uma criança chegou, encantada, e propôs: vamos pegar os olhos da sua irmã pra ver como fica na gente?
Corta.
Na mesma semana meu pai, um homem muito sensato - oh, céus! - me leva para assistir Un chien andalou, na cinemateca do MAM.
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