Secreção, pus, pruridos, necrose.
A necrose traz o puz. Os pruridos o mal cheiro.
O mal cheiro se espalha. Somos eu e você, em decomposição, reafirmando a decrepitude inevitável e certa da espécie humana, realimentando a exuberante opulência da natureza.
Somos um lixo de merda, que se transmuta, aduba a terra, gerando clorofila e oxigênio, para que os outros lixos viventes, para que o resto da escória orgânica, possa seguir sua vida gerando o caos, alimentando a discórdia, celebrando a desarmonia.
Evoé povo das trevas, criaturas do mal. Somos a escória, a praga e a peste. Estamos aqui, parasitas do mundo, apenas para infectar e destruir, aniquilar com qualquer possibilidade de bons fluidos. Somos podres, a essência do mal. E nisso, meus caros, somos imbatíveis.
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